Participante questiona critérios do concurso Professor Inovador 2022

Participante há três edições do concurso Professor Inovador, promovido pela Prefeitura de Osasco, a professora de Educação Infantil Rosana Vieira de Oliveira Santos achou estranho quando, no dia 9 de novembro, ao consultar a relação de projetos classificados e desclassificados na edição 2335 do Informativo Oficial do Município de Osasco (IOMO), não encontrou o seu. […]

23 nov 2022, 12:41 Tempo de leitura: 2 minutos, 5 segundos
Participante questiona critérios do concurso Professor Inovador 2022

Participante há três edições do concurso Professor Inovador, promovido pela Prefeitura de Osasco, a professora de Educação Infantil Rosana Vieira de Oliveira Santos achou estranho quando, no dia 9 de novembro, ao consultar a relação de projetos classificados e desclassificados na edição 2335 do Informativo Oficial do Município de Osasco (IOMO), não encontrou o seu. “Meu projeto não foi sequer mencionado, ou seja, ele nem foi avaliado, pois a relação informa a pontuação de todos os inscritos, inclusive a dos desclassificados”, afirma a professora, inferindo que a organização do concurso simplesmente havia perdido o seu trabalho. Curiosamente, o projeto dela é enorme – além da parte escrita, fotos e vídeos de todo o processo, uma caixa medindo aproximadamente 1,5m x 1m acomodava ainda os brinquedos confeccionados por duas turmas de alunos, livros de histórias e fantoches utilizados no decorrer do ano letivo, tempo que durou a pesquisa. O prêmio Professor Inovador objetiva reconhecer os trabalhos de professores de escolas públicas municipais que contribuem para os processos de ensino e aprendizagem desenvolvidos em sala de aula, e distribui premiação em dinheiro para os melhores.

No dia 10 de novembro, a educadora protocolou um recurso junto à Secretaria de Educação questionando a ausência do seu projeto na relação publicada pela imprensa oficial. Qual não foi a sua surpresa quando, na edição do mesmo dia (IOMO, ed. 2336), seu nome aparece em nova relação ocupando o 80º lugar, com pontuação ínfima. Considerando o espaço de tempo decorrido do protocolo do recurso pela professora até a publicação no informativo oficial, decorreram-se pouco mais de três horas, tempo, segundo Rosana, insuficiente para se avaliar um projeto tão extenso e detalhado quanto o apresentado por ela. “Eu apenas gostaria de saber quais foram os critérios utilizados para esse resultado, visto que claramente não houve tempo hábil para a comissão se reunir e analisar meu projeto”, questiona.

Certa de que seu projeto cumpriu todos os requisitos do concurso, Rosana solicitou mais uma vez resposta da Secretaria de Educação, enviando novo requerimento no dia 11 de novembro e carta ao secretário, Cláudio Piteri, mas não teve resposta. “Eu gostaria de um esclarecimento sobre a pontuação atribuída ao meu projeto, para saber quais requisitos ele não cumpriu. Afinal, se cheguei a ser premiada em 2019, como nesta edição meu projeto foi classificado em penúltimo lugar?, indaga Rosana.