O ato do Hamas foi, sim, um ato abominável. Assim como o Estado de Israel vem praticando atos terroristas contra os palestinos há 75 anos
Como é possível se falar em direitos humanos israelenses se esquecendo dos direitos humanos dos palestinos?
23 out 2023, 21:41 Tempo de leitura: 1 minuto, 19 segundospor Paula Veneroso
O Estado de Israel foi erigido com sangue: assassinando e expulsando mais de 750 mil palestinos de suas casas e roubando-lhes as terras, destruindo mais de 500 aldeias e vilas. Hoje, mais de 1 milhão de palestinos já deixaram suas terras e outros 2 milhões estão reféns na Faixa de Gaza, vivendo em condições desumanas.
O povo palestino está lutando, há décadas, pelo direito de voltar às suas casas. Esses dois milhões de palestinos estão vivendo há muito tempo numverdadeiro campo de concentração, sendo massacrados em seu próprio território: não têm acesso a água potável, a energia e nem a comida. Tudo é controlado por Israel.
Há décadas o Estado de Israel comete crimes bárbaros contra os palestinos e pouquíssimas vozes se levantam para denunciar assassinatos de crianças, bombardeio de escolas, mesquitas e hospitais, proibição de direitos básicos como ir e vir, entre muitas outras retaliações diárias, pois vivem sob ocupação militar. A violência é contínua.
O primeiro-ministro de Israel declarou que não realizará um cessar-fogo e tampouco criará um corredor humanitário para a saída de estrangeiros de Gaza. Isso significa mais opressão, mais mortes de civis.
Defender a causa palestina não significa defender os atos do Hamas. Mas também não significa justificar a brutal repressão e o genocídio que Israel está promovendo agora contra o povo palestino pelos atos do Hamas. Não podemos chancelar o genocídio do povo palestino. Palestina livre!