Dezembro Vermelho – Combater a AIDS e o Preconceito

Você sabia? Ser portador do vírus HIV não é a mesma coisa de ter AIDS, HIV é o vírus causador da AIDS porém muitas  pessoas infectadas pelo HIV podem viver anos sem desenvolver a doença ou apresentar sintomas. O Dezembro Vermelho é conhecido pelo mês do combate, prevenção e conscientização da AIDS. No Brasil a […]

15 dez 2021, 14:59 Tempo de leitura: 2 minutos, 4 segundos
Dezembro Vermelho – Combater a AIDS e o Preconceito

Você sabia? Ser portador do vírus HIV não é a mesma coisa de ter AIDS, HIV é o vírus causador da AIDS porém muitas  pessoas infectadas pelo HIV podem viver anos sem desenvolver a doença ou apresentar sintomas. O Dezembro Vermelho é conhecido pelo mês do combate, prevenção e conscientização da AIDS. No Brasil a Lei Nº 13.504, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2017 Instituiu a campanha nacional de prevenção ao HIV/AIDS e outras infecções sexualmente transmissíveis, denominada Dezembro Vermelho.

Em Osasco temos um centro de referência em prevenção e tratamento de IST´s que fica localizado na Policlínica Zona Sul (R. José Gimenes Gomes, 1 – Vila Osasco, Osasco – SP) onde tem testes rápidos de Sífilis, HIV, Hepatite e tratamento para os pacientes de que derem positivos, com psicólogos, enfermeiros e médicos especializado em infecções sexualmente transmissíveis, no local também é distribuído preservativos femininos e masculinos assim com em todas as UBS do Município. 

Importante desmentir esse estigma que só pessoas LGBTQIA+ que são infectadas por IST´s, pesquisas apontam que 70% das pessoas que vivem com HIV/AIDS são homens heterossexuais, para conscientizar maior parte da comunidade ano passado o tema da 25° parada LGBTQIA+ foi “Ame +, Cuide +, Viva +” abordando o tema HIV/AIDS. É importante também quebrarmos o tabu em falar sobre esses assuntos e lutarmos, também, contra o preconceito que pessoas soropositivas sofrem. 

Segundo programa das Nações Unidas Unaids, 64,1% das pessoas que têm HIV/aids sofreram alguma forma de discriminação, 46,3% ouviram comentários negativos no ambiente social e 41% foram recriminados pela própria família. Um quarto das pessoas sofreu assédio verbal, quase 20% perderam emprego ou fonte de renda, 17% foram excluídos de atividades sociais por serem soropositivos e 6% relataram ter sido agredidos. 

O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) lançou a plataforma online “Deu Positivo, e Agora?” (deupositivoeagora.org): um site que reúne informações sobre HIV em linguagem atualizada, clara, acessível, com foco em jovens que acabaram de receber diagnóstico positivo para o HIV, o vírus da imunodeficiência humana.

“Além de cobrar políticas públicas e divulgação sobre prevenção de IST´s no municipio, precisamos combater também o preconceito contra pessoas soropositivas porque o preconceito é crime e a prevenção é a chave.”  Higor Andrade, Co-vereador da Mandata AtivOz.