Abaixo-assinado reúne mais de 500 assinaturas – AtivOz, Entidades da Educação e Professores de Osasco entregam reivindicações diante da imposição do retorno às aulas presenciais
Abaixo-assinado reúne mais de 500 assinaturas - Volta às aula só com segunda dose
28 jul 2021, 16:01 Tempo de leitura: 1 minuto, 45 segundosA AtivOz juntamente com entidades e movimento da educação como a APOS, a ATEMOS e o Juntos e, principalmente, com o apoio assinado de mais de 500 osasquenses, a maioria deles profissionais da rede pública de Osasco, levará essa semana o posicionamento de que o retorno às aulas deveria ser realizado com mais diálogo e planejamento. As autoridades tratam a pandemia como se estivéssemos prestes a superar a pandemia, mas ignoram que ainda morrem em média 1100 pessoas por dia de covid.
Nós não somos contra a volta às aulas e muito menos insensíveis aos prejuízos pedagógicos causados as crianças. Também temos consciência sobre a dificuldade de muitas mães em não ter onde deixar os filhos para trabalhar. Mas, ao mesmo tempo, como defensores da educação e atentos ao que aconteceu em diversos países, não podemos permitir que os professores, profissionais da educação e alunos corram graves riscos de contaminação.
Nosso posicionamento é que as aulas presenciais só podem ocorrer com profissionais que já tomaram a segunda dose e esperaram pelo menos duas semanas para a geração completa de anticorpos. É preciso também que seja elaborado e cumprido à risca um plano de testagem periódica, rastreamento e acompanhamento de casos na rede. Os protocolos de uso de máscara, álcool em gel e, principalmente, distanciamento não podem ser apenas propaganda para tranquilizar os pais e as sociedades, estes protocolos precisam ser rigidamente obedecidos.
O Ministro da Educação do Bolsonaro defendeu na TV que as aulas presenciais precisam votar urgentemente, mas o plano de retorno e explicação de protocolos foi feito às pressas e apresentam muitas inconsistências. Não esperávamos nada diferente do governo negacionista, mas infelizmente muitas autoridades e meios de comunicação agem da mesma forma – clamam pelo retorno, mas se omitem que diferentemente de outros países esse retorno não será acompanhado de testagem suficiente e mecanismos que realmente obriguem o cumprimento de protocolos sanitários mínimos.