Fonte: Mônica Tresso
texto por Paula Veneroso
Terceirizou a saúde: os médicos faltam porque não recebem os salários em dia, pedem demissão, e a população fica sem atendimento nos prontos-socorros e UBS. A cidade tem 700 mil habitantes e apenas um ou dois profissionais de cada especialidade médica.
Sucateou a saúde mental: não há psiquiatras nem psicólogos na rede. O CAPS-AD atende os pacientes sob uma árvore, no estacionamento da Policlínica Zona Norte.
R$ 5milhões
Foi o valor que ao longo do mandato a Juliana da Ativoz destinou para reformas de UBS, de PS Psiquiátrico, para CAPS-AD e Maternidade Amador Aguiar.
Terceirizou a educação: transformou a creche Mundo da Criança no maior depósito de crianças do País. Os professores da FITO não têm estatuto e nem plano de carreira. Casos de racismo se multiplicam nas unidades escolares. Uma professora foi agredida por um secretário da prefeitura por se manifestar pacificamente pelos seus direitos.
R$ 1,2milhão
Foi destinado só em 2023 para reformas nas escolas. Nós lutamos ao lado dos educadores, pela valorização da categoria e contra a violência nas escolas, denunciando casos de racismo e o descaso com os servidores.
Militarizou a GCM: A guarda civil municipal está cada vez mais truculenta nas abordagens, os agentes que deveriam proteger a população estão armados com fuzis, amedrontando o povo.
A AtivOz vem denunciando as ações violentas da GCM, solicitando a instalação de câmeras nos uniformes dos agentes, a fim de que suas ações sejam transparentes.
Negligenciou a cultura: Biblioteca Central fechada, museu fechado e abandonado, teatros sem AVCB para receber eventos.
Atuamos no Conselho de Patrimônio Histórico de Osasco, fiscalizando os equipamentos culturais e denunciando a omissão do governo. Quando a situação foi exposta em telejornais da Rede Globo, a prefeitura iniciou reformas sem planejamento, apenas para mostrar serviço.
R$ 120mil
para auxiliar na realização da 6ª Parada LGBT+ de Oz.
Já não é fácil morar em Osasco! A cidade é uma ilha de calor e vai piorar!
O novo Plano Diretor prevê a criação de pouquíssimos parques municipais, em terrenos minúsculos, e deixou a arborização em segundo plano. Osasco vai esquentar cada vez mais com a permeabilização do solo e a construção de edifícios em áreas pequenas.
A AtivOz vem lutando contra a aprovação sem questionamento do Plano Diretor, que venderá a cidade a construtoras, mobilizando a população e lutando por mais audiências públicas, para que o plano incorpore as sugestões da população que realmente vive a cidade.
EM POUCOS ANOS, OSASCO VAI SE TRANSFORMAR NUM INFERNO
A verticalização desenfreada está transformando Osasco numa cidade congestionada e alagada. A cada novo edifício, centenas de veículos tomam as ruas estreitas, e milhões de metros cúbicos de dejetos são jogados na rede de esgoto, que não suporta o volume. Quando chove e alaga, o esgoto toma conta das ruas e calçadas. Por outro lado, as ocupações periféricas sofrem com a falta de regularização, e a ausência de política habitacional popular expulsa os pobres.
A falta de política de mobilidade urbana prioriza o carro em vez do transporte público ou do transporte limpo como as bicicletas. Ruas e calçadas estreitas, bem como a falta de ciclovias, afugentam os pedestres e os ciclistas.
Se privatizar, vai piorar. E o governo Lins está pouco se importando com a população que depende do transporte sobre trilhos.
A privatização das linhas 8 e 9, que servem Osasco, arruinou a vida dos trabalhadores osasquenses que dependem do trem para se locomover. O governador Tarcísio quer privatizar mais linhas, sem se preocupar com o bem-estar da população.
Água não é mercadoria!
A privatização da Sabesp, meta de Tarcísio de Freitas, vai na contramão da tendência mundial, que está reestatizando os serviços integrados de água e saneamento. Assim como aconteceu com o transporte público e a ENEL, se privatizar, o serviço vai piorar e a tarifa vai aumentar.
Abrimos uma Frente Parlamentar contra a privatização da Sabesp. Infelizmente, vereadores da cidade, pressionados pelo prefeito, retiraram suas assinaturas, colocando em risco a existência da frente e abrindo a possibilidade de a Sabesp ser privatizada a qualquer momento, mesmo tendo 97% da população contra essa arbitrariedade.
